Eu tenho saudade no fundo do peito
E mesmo assim não afrouxo a lida
De parar rodeio pra curar terneiro
De juntar matreiros pelas recolhidas
Conforme a distancia, acomodo o tranco
Fazendo fiador pra novilhada "loca"
A minha potrada domo no serviço
Pra aprender oficio e se costiar da boca
Pra torear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de cristo cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu tostado
Um dia por meio, troco de cavalo
Pois a campereada na volta se atora
Enquanto a eguada seguir dando cria
Eu por garantia sigo atando espora
Bem dizendo o pago retovando a lida
Num jeitão fronteiro junto ao Uruguai
Se de valde o tempo passa a trote largo
Eu sorvo um amargo quando a noite cai
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Andadura moderada dos eguariços.
Orvalho.
Lugar em que se nasce, de origem