Falado:
Sou de campo, sou fronteiro de sangue e alma charrua
Meu destino é ser campeiro riscando a historia com as puas
Não necessita candieiro quem trança réstias de lua.
Cantando:
Abrindo toca nos pastos uma tropilha disparada
Lago a boca no varzedo deste pingo malacara;
Pois sobra tino e forquilha desde os potros de taquara
Ainda me vale saber do campeirismo do pampa
De encilhar um bem enfrenado pachola igual minha estampa
Pra levantar um doze braças e botar nos tocos de guampa.
Sou de campo, sou fronteiro de sangue e alma charrua
Meu destino é ser campeiro riscando a historia com as puas
Não necessita candieiro quem trança réstias de lua.
Se a geada grande do tempo me vier branquear a melena
Me agarro ao redor do fogo limando a velha chilena;
Só pra enfeitar um esteio roseteando alguma pena.
De todos os pelos que encilho me gusta a pelagem moura
E nunca refuguei égua por veiaca e roncadoura
Pois atado aos garrões um par de estrelas cantoras.
Um dos povos guaranys pertencentes à nação dos pampeanos.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Coletivo de cavalos.
Afetivo de cavalo de estimação.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
O mesmo que cabelo