Entre patas e relinchos
E alguns manojos de crina
É que vive esse ginete
Entre o rio grande e a argentina
Pra entrega o cavalo manso
Só quando a doma termina
Do potro me fiz escravo
Tropilhas buenas de bravo
Que um índio taura arrocina
Forma potros na mangueira
Pealo e bota o buçal
Em seguida a maneia
Depois enfio o bocal
Sempre tive este cuidado
Domo pra não puxar mal
É a forma que aprendi
A doma tradicional
É a forma que aprendi
A doma tradicional
Bem orelhado o ventena
Bota a carona e o socado
Cincha no osso do peito
E deixo bem apertado
Pelego, cinchão e rabicho
Monto o que já tá encilhado
Se o maula sair berrando
As rosetas vão cortando
E eu vou batendo cruzado
Forma potros na mangueira
Pealo e bota o buçal
Em seguida a maneia
Depois enfio o bocal
Sempre tive este cuidado
Domo pra não puxar mal
É a forma que aprendi
A doma tradicional
É a forma que aprendi
A doma tradicional
Gosto do urco veiaco
Que saiba corcovear
Desses que dobra o espinhaço
Fazendo um arco no ar
Que se brandeie lá em cima
Tenteando me derrubar
Deixo o maula cortado
Depois de queixo quebrado
Aprende a me carregar
Forma potros na mangueira
Pealo e bota o buçal
Em seguida a maneia
Depois enfio o bocal
Sempre tive este cuidado
Domo pra não puxar mal
É a forma que aprendi
A doma tradicional
É a forma que aprendi
A doma tradicional
É a forma que aprendi
A doma tradicional
Adestramento.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Vivente que se pode recomendar.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Vivente que não devemos recomendar.
Enorme, grande, belo e forte.