Fui domar uma potrada
La na estÂncia dos tres tentos
Lidando com aporreados
Tirei um lote de tempo
Aos golpes com um baio ruano
Eu quase que me arrebento
Veiaqueava se arrodiando
Parecia um catavento
Era um baio caborteiro
Que niguÉm parava em cima
De massaroca na cola
Pisando na propia crina
Quando atado no palanque
Bufa da coice e se empina
E lidar com aporreado
Deus velho me deu de cina
(declamando)
Sou um campeiro do rio grande
E coragem tenho de sobra
E se eu ando de acavalo
NÃo É por medo das cobrate prepara baio ruano
Porque que chegou a tua hora
Encilhei com corda forte
E rezei pra nossa senhora
As ferramentas da lida
É uma guacha e um par de espora
E com as mordalhas que eu uso
Matungo nÃo vai se embora
Botei o pÉ no estribo
Alcei a perna pra monta
Gritou a dona da estÂncia
Tu nÃo vai se lastima
Depos de eu sentar no basto
Nem que o mundo se arrebente
Eu nÃo apeio do lombo
Nem me atirando agua quente
- corcoviou a tarde inteira
E nÃo pode me derruba
É mais um que eu deixei manso
Pra qualquer chinoca anda (bis)
Te prepara baio...
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.
Mal domado.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.