(Luiz Domingues)
Escutem minha cordeona fazendo apresentação
Dizendo nos seus acordes, sou lá do sul da nação
Onde tem churrasco gordo e o mate chimarrão
A cordeona chora cantando as coisas do nosso chão
Cordeona não é grossura, como diz alguns grã-fino
O som de uma oito baixos chama a atenção do teatino
Que anda por este mundo, gineteando o seu destino
Numa festa sem cordeona, não é festa pra um sulino
No trancão de uma vaneira floreio sem embaraço
E a cordeona resmunguenta, sempre firme no compasso
Se o patrão velho atender este pedido que faço
Eu quero morrer cantando com a cordeona nos braços
No trancão de uma vaneira floreio sem embaraço
E a cordeona resmunguenta sempre firme no compasso
Se o patrão velho atender este pedido que faço
Eu quero morrer cantando com a cordeona nos braços