Eu sou um gaúcho quem tem tudo na vida,
Sou índio taura e ando de chapéu tapeado
Tenho uma mulher que é uma china caprichosa,
Cavalo gordo bem são do lombo e delgado.(x2)
De madrugada eu levanto ao cantar do galo,
Bato os tição e faço um mate bem cuiudo,
Ali que eu vejo que o índio vem a cavalo,
Com china e rancho se torna o dono do mundo.(x2)
O meu tordilho na quina de um rodeio,
O sol tá pegando e não precisa levar espora,
A minha china se esconde nos meus pelegos,
Suspira fundo diz baixinho que me adora.(x2)
O meu Rio Grande é a oitava maravilha,
Oigalete que coisa linda que eu acho,
Quando eu vejo esses meus campos verdejando,
Até parece o meu céu de boca pra baixo.(x2)
O meu rancho é de capim e tem goteira,
Não me importo o rancho é meu,
O importante é que o meu filho tá brincando
E eu tô mateando e conversando com Deus.(x2)
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Vivente que se pode recomendar.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Pedaço de lenha que está ardendo no fogo, ou que já foi queimado em parte.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.