Aquele homem que está sentado
Cabelo branco, rosto enrugado
Olha pra dentre, enxerga longe
Pra o horizonte do seu passado.
Aquele homem é uma tronqueira
E na fronteira se enraizou
As suas rugas, marcas de laço
De tanto pialo que já escorou.
Aquele homem é o meu pai
Melhor amigo que eu conheci
Tudo q sei eu devo a ele
Pois foi com ele que eu aprendi.
É um campeiro, é um fidalgo
É um tropeiro de gado alçado
Veio das casas grandes da estância
Mas o seu trono foi o cavalo.
Quanto amigos eu já perdi
Mas o meu pai ainda véve
Dos q partiram esta lembrança
E a saudade que me persegue.
Por isso quando abro meu peito
A minha voz estranha aparece
Mesmo sabendo q não mereço tanto
Eu sei que canto pra quem merece
Principal esteio de uma porteira.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.