Cevo o meu mate ao florescer da madrugada
Doce alvorada que rebrota uma paixão
Nesse matizes da aurora doce, amarga
Vem aos meus olhos me trazer inspiração
Vem aos meus olhos me trazer inspiração
Sorvo um amargo e reparo na fumaça
Que já perpassa pelos caibros do galpão
Dança com graça embalada pelo vento
E me dou conta sou fumaça na amplidão
E me dou conta sou fumaça na amplidão
(refrão)
Desenho o mundo no universo dos meus sonhos
Deixo de lado a amarga solidão
Tenho uma espora machucando no meu peito
É um sonho feito já reside ao coração
Se já me sobra uns troquitos no serviço
Brota saudade não podendo me conter
Sinto o perfume ao lembrar dessa morena
E é tão bonita minha alma florescer
Sinto o perfume ao lembrar dessa morena
E é tão bonita minha alma florescer
Cá no meu rancho eu encilho meu cavalo
E nesse embalo eu me encho de emoção
Se essa amada com saudade me espera
Esse gaúcho vai dar asas ao coração
Esse gaúcho vai dar asas ao coração
(repete o refrão)
Sinto o perfume ao lembrar dessa morena
E é tão bonita minha alma florescer
E é tão bonita minha alma florescer
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.