Bugiu que grita no mato,
Quer chumbo diz o ditado,
Ouvi um cuera largado,
Gritando em uma canção.
Que as regras prum ser humano,
É a mesma dos animais,
Que trata que nem baguais,
Maneando patas e mãos.
De certo é um desses cueras,
Criado pelas barrancas,
Manunciador de potrancas,
Sem freio no linguajar.
Não aprendeu que um gaúcho,
Não faz da prenda um capacho,
E que os deveres de um macho,
É proteger e amar.
Morocha não, respeito sim,
Mulher é tudo, vida e amor,
Quem não gostar que fique assim,
Grosso, machista e barranqueador.
Invés de usar um pelêgo,
Use o arreio ternura
Enlace pela cintura
Jogue fora o maneador
Só mesmo um bicho do mato
Criado pelas macegas
Pode tratar como égua
Quem nos dá vida e amor.
De certo é um desses cueras,
Criado pelas barrancas,
Manunciador de potrancas,
Sem freio no linguajar.
Não aprendeu que um gaúcho,
Não faz da prenda um capacho,
E que os deveres de um macho,
É proteger e amar.
Morocha não, respeito sim,
Mulher é tudo, vida e amor,
Quem não gostar que fique assim,
Grosso, machista e barranqueador.
Individuo rústico e forte.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.