Temperado pelo rigor, lenço e boinita surrada
Pala de couro celeste, regalo de uma uruguaia
Tem calo no meio dos dedos de tanta rédea sovada
E o roxo do Lepecid se vê na bombacha manchada
Na alma um bombo leguero que bate no osso do peito
Nos dias de campereadas laçando e parando o rodeio
Na alma um bombo leguero que bate no osso do peito
Nos dias de campereadas laçando e parando o rodeio
Final de semana por farra se agrada da tal gineteada
Da carne gorda na trempe, gaita, guitarra e pajada
Rude peão da campana, forjado na lida e na guerra
Hoje é o próprio progresso, na evolução desta terra
Na alma um bombo leguero que bate no osso do peito
Nos dias de campereadas laçando e parando o rodeio
Na alma um bombo leguero que bate no osso do peito
Nos dias de campereadas laçando e parando o rodeio
Laçando e parando o rodeio
Laçando e parando o rodeio
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Estafeta que leva algo a outrem.
Reunião para cuido, que se faz do gado.