Quando eu ponho minhas botas, bombacha e lenço encarnado
Toda gente logo grita, eta gaúcho largado
Se monto no meu cavalo, no meu pingo pangaré
Por Deus que sou cobiçado por mais de trinta mulheres
E quando eu chego num baile sapateio na entrada
Se alguém em chama atenção a peleia está formada
Atiro no candeeiro e vou brigar no escuro
Se morrer pouco me importa, mas desaforo eu não aturo
Encosto numa parede e mando vir quem quiser
Venha velho, venha novo, só não me venha mulher
Arranco do meu facão, manejo sem atrapalho
Nos magros eu dou de prancha e nos gordos dou de talho
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Afetivo de cavalo de estimação.
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.
Insulto.
Ferimento produzido por objeto cortante.