Eu tenho a minha vida de campeiro
Trabalhando o dia inteiro na fazenda do patrão
A noite eu acendo meu palheiro
Solidão de violeiro é que nem potro redomão
No outro dia cedo o bicho pega
Peão valente nunca nega, nasceu pra aguentar o tirão
No fim da lida tô “vortando” para os braços dela
Que é dona desse xucro coração
Meu pala gaúcho nos protege do frio
E o meu aba larga, contra chuva e mau tempo
Com ela nos rodeios paletiada, pilchadito de mão dada
Don Juan mais pacholento
Um dia bonito, de sol e calor
Ela é minha rosa, sou seu beija-flor
Quem disse que bacudo, não namora, não dá beijo, ignora, não deem bola por favor
Gaúchão do Amor
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Selvagem.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.