A saudade e a milonga não se largam, não adianta
Saudade mora no peito, a milonga na garganta –
Quando a saudade aperta e fica me incomodar
Nas cordas do meu violão eu desabafo a cantar milonga.
A milonga é da campanha, a saudade é mais povoeira
A saudade é agitada, a milonga é campeira –
Se a saudade se revolta e custa pra se acalmar
Eu pego meu violão e me acalmo a cantar milonga.
A saudade e a milonga fazem parte da minha vida
A saudade é rabugenta, a milonga é divertida.
Se a saudade me incomoda eu sei como me vingar
Abraço meu violão e me divirto ao cantar milonga.