Letra: Armando Vasquez e Carlos Madruga
Música: Carlos Madruga
Intérprete: Alexandre Barreto
Se eu me for, o que será de nós?
Quem vai domar os potros, recorrer a invernada?
Quem vai servir meu mate, me amar na madrugada...
Se eu me for, o que será de mim?
O que será de ti, se eu me fizer estrada?
Sei que os rumos serão pra mim resumos
De um derivar sem prumos e léguas de ilusão...
Se eu partir, vou navegar sem porto
Pois a saudade é um cais no mar da solidão.
Quando, ao longe, gritar um quero-quero,
Por certo, lembrarás que ainda te quero bem
E da varanda, tu olharás pro campo
E me verás chegando mesmo sem ver ninguém...
Se eu partir em despedida o vento,
Na vós do catavento, virá chorar por nós...
Se eu partir, o que será de ti?
O que será de mim quando estivermos sós?