Letra: Gujo Teixeira
Música: Luiz Marenco
Intérprete: Marcelo Oliveira
O campo é assim, meus senhores!
Pedaço meu deste mundo,
Grama forquilha dobrando
Vinda de um solo fecundo.
Extensão do meu viver,
Razão e sobrevivência.
Rancho, arvoredo e galpão,
Que tem nome de querência.
Até pode, um dia desses,
Chegarem pra um mate bueno,
O rancho tem alma grande,
Mesmo de barro e pequeno.
Sombra mansa e prosa amiga
Se encontra bastante ainda,
Água clara de cacimba
Com gosto de boas vindas.
Cada rincão tem seu nome,
Cada lugar tem seu jeito.
Minha querencia é tamanha,
Mas cabe dentro do peito.
Simplicidade nas coisas
Que me fazem mais feliz,
Tem alma e barro o meu rancho,
Bem no sul deste país.
É um olhar de quem fica,
Que me prende facilmente
Num rancho de frente leste,
Um baio a soga na frente.
Quando tomo mais um mate
E estendo a vista em reponte,
Então entendo que a vida
É campo e mais horizonte.
Tenho a luz das madrugadas
Num coto escasso de vela
E um sorriso mais lindo
Do que as flores na janela.
Um motivo todo meu,
Razão, talvez existência.
Num olhar que me abriga
Que tem nome de querência.
Cada rincão tem seu nome
Cada lugar tem seu jeito
Minha querencia é tamanha
Mas cabe dentro do peito
Simplicidade nas coisas
Que me fazem mais feliz
Tem alma e barro o meu rancho
Bem no sul, deste país
Simplicidade nas coisas
Que me fazem mais feliz
Tem alma e barro o meu rancho
Bem no sul, deste país
Tem alma e barro o meu rancho
Bem no sul, deste país