Letra: Gujo Teixeira
Música: Pirisca Grecco
Intérpretes: Pirisca Grecco e Ângelo Franco
Apartou-se da tropilha: um zaino – crina comprida –
Num galope de alvoroço foi debochando da lida!
Esbarrou junto das tábuas na terra do mangueirão,
Deu cara-volta pro povo batendo um casco no chão.
Armaram-se as rodilhas, argolas e seus mandados!
Couro de boi – tento a tento – nas mão do negro, trançado,
Um a um ganhou o ar zunindo sobre os chapéus...
E um reboleio de laço pra terminar o tropel!
Alguém de longe gritou! Fez farra com o tirador
E o zaino escarceando crinas largou do seu partidor!
Primeira armada no chão, a segunda quase pega...
Terceira foi um buraco juntando potro e macega!
Foi como botar com a mão a armada do capataz!
Cerrou na volta 'dos pulso' e é bem assim que se faz!
E o potro virou de volta trocando sua condição...
Quem derrubou tanta gente, hoje conhece o chão!
Depois ergueu-se uma poeira e terminou-se o tropel,
O capataz, na outra ponta, acomodou o chapéu.
Quem não viu, ouviu de longe laço tinindo e um estouro!
E o tombo foi o encontro da terra bruta com o couro.