No lombo do pingo, um gateado oveiro
Meu flete campeiro vai mascando o freio
Me vou por aí, peleando co'a sorte
Buscando meu norte em cima do arreio
Tropeando os meus sonhos por esses rincões
Benditos fundões de campo e querência
Num tranco monarca, chapéu bem tapeado
Me vou, a lo largo, com calma e paciência
Eu boto sentido em tudo o que vejo
Meus olhos alumbram e encurtam distância
Por guapo e vaqueano, aos poucos, me aprumo
E traço meu rumo no chão das estâncias
E assim, dou de rédeas, carcando' a espora
Sovando os pelegos, parando rodeio
No lombo do pingo, me vou campo à fora
Por que o gaúcho mora em cima do arreio
E assim, dou de rédeas, carcando' a espora
Sovando os pelegos, parando rodeio
No lombo do pingo, me vou campo à fora
Por que o gaúcho mora em cima do arreio
"Alexandro Morais."
Eu boto sentido em tudo o que vejo
Meus olhos alumbram e encurtam distância
Por guapo e vaqueano, aos poucos, me aprumo
E traço meu rumo no chão das estâncias
E assim, dou de rédeas, carcando' a espora
Sovando os pelegos, parando rodeio
No lombo do pingo, me vou campo à fora
Por que o gaúcho mora em cima do arreio
E assim, dou de rédeas, carcando' a espora
Sovando os pelegos, parando rodeio
No lombo do pingo, me vou campo à fora
Por que o gaúcho mora em cima do arreio
Por que o gaúcho mora em cima do arreio
Cavalo bom e ligeiro, de tiro longo.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Andadura lenta dos eguariços.
Vivente forte e destemido.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.