"Olha o bugio chegando aí. É o bugio do Rio Grande."
O bugio não chegou de carancho
Pra alegrar o meu pampa querido
Nasceu ele num baile de rancho
Na poeira do chão bem batido
É crioulo do lombo da serra
Traz na alma o sorriso da terra
E um tranco bem divertido
O jeitão do macaco pampeano
É que a dança balança e expande
Alegria de noite e de dia
Pra quem dança o bugio do Rio Grande
É sucesso por toda a campanha
Quando baila, atropela descanso
Traz o ritmo, a ginga e a manha
No seu contrapasso de ganso
O bugio é gaúcho bem taita
Quando ronca no fole da gaita
É gostoso de ver seu balanço
O jeitão do macaco pampeano
É que a dança balança e expande
Alegria de noite e de dia
Pra quem dança o bugio do Rio Grande
O bugio é a alegria do pampa
Nas munhecas do índio gaiteiro
Traz no porte, a própria estampa
Do garrão deste sul brasileiro
Quando toca o bugio no fandango
Se misturam gaúchos chimangos
E maragatos no mesmo candeeiro
O jeitão do macaco pampeano
É que a dança balança e expande
Alegria de noite e de dia
Pra quem dança o bugio do Rio Grande
Guariba, primata sul-americano.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Andadura lenta dos eguariços.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.