Não me pergunte quem sou
Repare na minha estampa
Sou as missões e a pampa
Que a natureza moldou
E como o campo requer
Sou mais do que a minha imagem
Pois tenho a fibra e a coragem
Do meu Rio Grande mulher
Eu já cuidei desta terra
Quando os homens em conflito
Pelo ideal mais bonito
Se ausentaram pra guerra
No cotidiano de antanho
Entre as óstes invasoras
Eu cultivei a lavoura
E apacentei o rebanho
Eu cultivei a lavoura
E apacentei o rebanho
Sou firme, sem muito luxo
E pra que o mundo me entenda
É que me chamam de prenda
Amor maior do gaúcho
Sou firme sem muito luxo
E pra que o mundo me entenda
É que me chamam de prenda
Amor maior do gaúcho
Sou fiel as tradições
E a cultura do meu povo
Não sigo costume novo
Que degradam gerações
Nem abro mão dos valores
Que herdei dos meus avós
Porque assim somos nós
Em se tratar de valores
Porque assim somos nós
Em se tratar de valores
Apesar dos contra-tempos,
Das mudanças, dos modismos
Sou a mãe do atavismo
Que prevalece no tempo
Desde a lança e as garruchas
Esse civismo de assoma
E hoje mostra o diploma
Da nova mulher gaúcha
E hoje mostra o diploma
Da nova mulher gaúcha
Sou firme, sem muito luxo
E pra que o mundo me entenda
É que me chamam de prenda
Amor maior do gaúcho
Sou firme, sem muito luxo
E pra que o mundo me entenda
É que me chamo de prenda
Amor maior do gaúcho
Amor maior do gaúcho
Amor maior do gaúcho