Sou tapado na lã de cabro
E trago a força do animal nativo
Nas patas do meu cavalo
Só com a ponta da bota no estribo
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Mais triste que o urutau
Mas este cantor missioneiro
Que berra igual um touro
Mas tem alma de tambeiro
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Lá no fundo da invernada
Afia a aspa o franqueiro
Com a voz acabernada
Vai cantando este troveiro
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Capão da roça, capão do meio
E o pau ferro, madeira de lei
Lá no fundo da marca grande
Do capão feio, foi que eu me criei
Letra: Mano Lima
Música: Mano Lima
Interpretação: Mano Lima
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
Chifre (guampa)