Sou cria de um torrão xucro forjado e temperado quem vive a tranco do campo sempre lidando com o gado. As esporas e as auroras já nasceram acolheradas pra virem depois do mate sorvedor das madrugadas.
Tenho orgulho do que faço na lida velha campeira, pois a minha alma cresceu na estirpe das mais matreiras, sou quebra dos quatro cantos que não refugam a doma, meu traquejo é caborteiro na tradição temporona.
(Ref.)
Num mandamento gaúcho com a bandeira do Rio Grande, por onde quer que eu ande vão me ver sempre a cavalo.
Minha escola ta na pampa berço xucro do gaúcho que nunca ligou pra luxo pois faz do campo um regalo.
Trago dentro do meu peito um terrunho coração, que se forjou desse jeito com na xucreza de um galpão. E os queras que vem timbrando a raiz dos mais campeiros sabe que um velho monarca é um orgulho brasileiro.
Assim vou amadrinhando esse destino de peão trazendo sempre nos bastos a honra desse meu chão. Invernada em alvorada alargando os horizontes, nunca esquecendo que um guapo não vem de hoje e de ontem.
(Ref. 2X)
Num mandamento gaúcho com a bandeira do Rio Grande, por onde quer que eu ande vão me ver sempre a cavalo.
Minha escola ta na pampa berço xucro do gaúcho que nunca ligou pra luxo pois faz do campo um regalo.