Letra: Evair Gomez / Fernando Soares / Eduardo Soares
Garoazita galopeada
Me vou ao trote na estrada
Num rosilho escarceador
Por feia que seja a tarde
Vou cruzando sem alarde
Por vício de cantador
Garoazita galopeada
Num ranchito, hay ramada
Pra orear as garras da lida
E uma alma muy serena
Disfarçada na morena
Qual fez meu rumo na vida
Garoazita galopeada, levo a ânsia em disparada
Pra um ranchito duas águas d'onde vive aquela flor
E meu pucho tranqueador, de um canto ao outro da boca
Vai fumaceando por conta por baldas de corredor
Garoazita galopeada
Que tarde pra bater água
Por suavezita que seja
Corre mansa do meu poncho
Em direção aos encontros
Do rosilho que fareja
Garoazita galopeada
Arrocinei uma bragada
Que não quis trazer de tiro
Soltei por gosto na estrada
Pra que aprenda a morada
D'onde sofreno o destino
Garoazita galopeada, levo a ânsia em disparada
Pra um ranchito duas águas d'onde vive aquela flor
E meu pucho tranqueador, de um canto ao outro da boca
Vai fumaceando por conta por baldas de corredor
Garoazita galopeada
Romanceiro, fim de estrada
Num domingo pampa e flor
Sirvo os braços pra morena
Que a noite será pequena
Neste ranchito de amor
Garoazita galopeada
Só mais um tento pra mala
Teu destino é meu abrigo
Veio adiante essa bragada
Pra voltar na mesma estrada
De tiro, junto comigo
Garoazita galopeada, levo a ânsia em disparada
Pra um ranchito duas águas d'onde vive aquela flor
E meu pucho tranqueador, de um canto ao outro da boca
Vai fumaceando por conta por baldas de corredor
Vai fumaceando por conta por baldas de corredor
Vai fumaceando por conta por baldas de corredor
Andadura moderada dos eguariços.
Secar ao sol e ao vento.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).