Letra: Anomar Danúbio Vieira
Eu me chamo peão de campo
Peão campeiro, peão mensual
Volta e meia, peão por dia
Um trabalhador rural
Eu me chamo peão de campo
Salmentão, Gomes, Silveira
Vieira, Moreira, Machado
Silva, Xavier ou Teixeira
Eu me chamo peão de campo
Peão campeiro, peão mensual
Volta e meia, peão por dia
Um trabalhador rural
Eu me chamo peão de campo
Salmentão, Gomes, Silveira
Vieira, Moreira, Machado
Silva, Xavier ou Teixeira
São tantos os sobrenomes
Desta peonada terrunha
Batizada pelas sangas
Com a lua por testemunha
Eu me chamo peão de campo
E moro no mesmo lugar
D'onde mora a liberdade
Que eu lutei pra conquitar
"Eu me chamo peão de campo
Gomercindo, Nicanor
Deuclécio, Pedro, José
Juvenal ou Alaor
São tantos nomes gaúchos
Crioulos da imensidão
Heróis de pampa e estância
Campeiros por vocação"
Eu me chamo peão de campo
Sou, do Rio Grande, um pedaço
Que construiu sua história
À casco e à força de braço
Eu me chamo peão de campo
De vida e lida pilchadas
Se me toca, peão de tropa
De alma estendida na estrada
Meu universo nativo
É feito de pasto e gado
De gente humilde e vaqueana
Que nunca nega um costado
Portanto, faço o que faço
Por gosto, herança e costume
Na tradição deste pago
Que o meu serviço resume
Portanto, faço o que faço
Por gosto, herança e costume
Na tradição deste pago
Que o meu serviço resume
Eu me chamo peão de campo
Peão campeiro, peão mensual
Eu me chamo peão de campo
Peão campeiro, peão mensual
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).