Letra: Rafael Ferreira
Criola' de limpar banco
Floreada em botão d'uma oito soco
Que o barro das bota' do negro Timiano
Se solta e se espalha marcando o tranco
Criola' de noite linda
De toda boca, bem bordoneada
Que atiça o gosto da canha
E garante romance, bem compassada
Criola' com cheiro de terra
De poeira, mangueira e perfume de china
É o bruto folclore que bem permanece
N’algum galpãozito pra diante das vila'
Vanera,vanera
Que agora, embuçalo e te tapo de doma
Vanera, vanera
É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola'
Vanera,vanera
Que agora, embuçalo e te tapo de doma
Vanera, vanera
É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola'
Criola' de limpar banco
Que escoro e que canto, pachola, me rindo
E os pares bailando num chão desparelho
Tempo enfumaçado, quadro bem lindo
Criola' com cheiro de terra
Que assim se avanéra' e se ergue num grito
Resgate que peala o progresso
Retrato antigo de um baile bonito
Criola' com cheiro de terra
De poeira, mangueira e perfume de china
É o bruto folclore que bem permanece
N’algum galpãozito pra diante das vila'
Vanera,vanera
Que agora, embuçalo e te tapo de doma
Vanera, vanera
É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola'
Vanera,vanera
Que agora, embuçalo e te tapo de doma
Vanera, vanera
É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola'
Vanera é a alma do baile
E, assim, te batizo: Criola'
Vanera é a alma do baile
E, assim, te batizo: Criola'
Grande curral.