Celso Braz / Marinês Siqueira / Eron Carvalho / Marinês Siqueira
Peço licença pra cantar um xote antigo
Que ainda trago comigo na garupa dos pessuelo
Mando um abraço pra campanha e pra cidade
E junto vai a saudade e o meu canto por sinuelo
Me agrada um xote compassado e bem tocado
Pra dançar afigurado nos bailes do meu rincão
Um xote bueno destes de parar rodeio
Com floreio pelo meio pra alegrar o coração
Rio Grande velho do amargo e do churrasco
Dos fletes batendo o casco cortando léguas de chão
Minha querência das campinas orvalhada
Que eu trago emoldurada no quadro no coração (2x)
É coisa linda uma cordeona missioneira
Numa bailanta campeira onde se encontra os amigo
Ver a alegria da peonada sapateando
E o Rio Grande vai guapeando no velho sistema antigo
Gosto d'um xote no jeito de antigamente
Destes que mexem com a gente revivendo uma saudade
Um xote velho que tenha cheiro de terra
Orgulho de pampa e serra, campeiro barbaridade
Rio Grande velho do amargo e do churrasco
Dos fletes batendo o casco cortando léguas de chão
Minha querência das campinas orvalhada
Que eu trago emoldurada no quadro no coração (2x)
por nelson de campos
Anca.
Bom.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.