INFORMAÇÕES DA MÚSICA

Numa Bailanta

Os Monarcas

CD Recordando o Tempo Antigo (2006)

Eu vou dançar um vai-que-vai
Numa bailanta de galpão
Essa vontade nunca sai
De me atracar num vanerão

É desse jeito, é sempre assim
De vez em quando uma paixão
Se a mulher gostar de mim
Vai ficar louco de bom

Morena minha linda
Vem pra cá que tem espaço
Eu te quero mais ainda
Se cair, cai nos meus braços

Teu corpinho delicado
O teu jeito de olhar
O teu beicinho pintado
Dá vontade de beijar

Ouço gritar um sapucai
No rio da imaginação
Cruzei a nado o uruguai
Só pra dançar nesse bailão

Solto das patas assim no mais
Eu vou batendo o pé no chão
Dançar é bom e até faz
Muito bem pro coração

Morena minha linda
Vem pra cá que tem espaço
Eu te quero mais ainda
Se cair, cai nos meus braços

Dança mamãe, dança o papai
Vem a vovó bater o garrão
Balança o mundo, mas não cai
Onde cochila a tradição

Se o gaiteiro não cansar
E a china agüentar o tirão
Só quando o dia clarear
Dou de rédea no alazão

Morena minha linda
Vem pra cá que tem espaço
Eu te quro mais ainda
Se cair, cai nos meus braços

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GALPÃO

Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.

CHINA

Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).

TIRÃO

Golpe brusco e repentino.

RÉDEA

Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.