Afina a gole cantador afina a goela
Afina a gole cantador afina a goela
Tem mate amargo e tem cachaça nesse guampa
E a boia corcoveando na panela
O carreteiro tá no ponto de comer
Largue do mate e pode pagar um prato
Só não repare do tolete na panela
Cortei o charque do tipo engasga gato.
Depois da boia tomemo um chá de carqueja
Enquanto isso demo folga pra gaiteiro
Contemos uns causo do tempo de antigamente
Que de repente chega o Juca com o pandeiro
Nesse noite temo de dono do rancho
Que o capataz foi pra cidade com o patrão
E quem quiser desabafar não tem segredo
Por que hoje a prosa e de peão para peão.
O patrão me falou que tem quatro filhas
Por causa delas anda muito aborrecido
Uma solteira, uma viúva e uma desquitada
Que eu to tentando uma largada do marido
Fui convidado pra morar na casa dela
E fazer parte da família do patrão
E quem quiser desabafar não tem segredo
Por que hoje a prosa e de peão para peão.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Carne salgada e seca ao sol.
Conto, estória.
Segunda autoridade de um estabelecimento rural (Estância, Fazenda ou Grânja), de uma Tropa ou de uma Charqueada.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.