Em todo o acampamento tem sempre fogo de chão
Churrasco e canha na guampa e um amargo chimarrão
E a gauchada baguala come e bebe além da cota
Mateando ao pé do fogo por farra queimam a bota.
Queimaram a bota, tchê, queimaram a bota
Queimaram a bota e quem foi esse infeliz
Queimaram a bota, tchê, queimaram a bota
E esse cheiro tá de arder o nariz
Um gaúcho velho largado comeu muito carreteiro
Com ovo, feijão mexido carregado no tempero
A bóia tava boa e o peão passou da cota
Mateando ao pé do fogo por farra queimou uma bota.
Um xiru velho largado comeu muita feijoada
Com pimenta malagueta, com couve e batata assada
A bóia tava boa e o peão passou da cota
Mateando ao pé do fogo por farra queimou uma bota.
Convidaram a vizinhança para a festa de são João
Gente de todas as idades para soltarem rojão
Inventou de pulara fogueira uma tal de Maricota
Caiu sentada no fogo por farra queimou uma bota.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
O osso do jogo-do-osso.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"