Uma boinita tapeada, uma prosa arrastando as garras
Uma paz que amadrinha, uma baita vidinha e um chibo nas brasas
É a luz picaneando o dom, no tom do bom do meu camperear
É o sul encharcando os olhos no colo dos troços do meu milonguear
É a vida guasqueando, apartando o refugo, metendo o cavalo
É a saudade ajeitando um peçuelo, uns arreios, com o cusco do lado
É uma penca de amigos lidando com o pinho compondo a jordada
É uma réstia de sonho debaixo do poncho co´a alma emalada
É um estância lindeira, uma rima grongueira, fronteira ao que faço
É um mate bueno de estribo, uma palavra de tiro, um verso manso de baixo
É o tempo cortando léguas, domando égua, enchendo a boca de pasto
De um coração maturrengo, metido a sebo co´a poesia nos bastos
De Uruguaiana a Santana
Um fiambrezito nos tentos
Um verso de fundamento
E uma milonga campeira!
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Carreira com mais de dois parilheiros.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Bom.