Que gauchada quando topo o arvoredo
De manhã cedo no volta do corredor
E já o moreno bombeia cruzando o reio
Contraponteio nas potras de um domador
Que gauchada a cachorrada que me encontra
Junto à cancela que dá cruza pra o potreiro
E um buenos dias frente à estância que "saludo"
Mais macanudo retrata o rincão fronteiro
Estância velha arrinconada nos "angico"
Pago bonito donde o trevo se governa
"vacalle" gorda pra o patrão encher a guaiaca
E égua veiaca pra índio alçar a perna
Que gauchada as tratoreadas do caseiro
Rumo ao saleiro levando as bolsas do arrasto
E a trotezito pego o grito: "-olha o rodeio!"
Um peão campeiro que vive a sina dos bastos
Que gauchada a eguada se rebolcando
De tardezita quando frouxo a rinhonada
Por isso eu digo que o rio grande ainda é grande
Enquanto eu ande bombeando essas gauchadas.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
forte, encorpado, usado tanto para pessoas quanto para objetos
Lugar isolado em fundo de campo.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Destino, sorte.