Companheiros vou contar a história
Que aconteceu em tempos passados
Este fato já faz muitos anos
Mas curitibanos ainda está lembrado
Os jagunços com os farrapos
Na guerra do protestado
Na luta pra sobreviver
Muitos sem querer foram derrotados
Meu avô e meu pai me contavam
Que ouviam o estouro do velho canhão
A fumaça e o cheiro de pólvora
Sobre as coxilhas do nosso rincão
Só se via jagunços e soldados
Por todos os lado rolando no chão
Até hoje existe o lugar
Onde ficou o sangue de nossos irmãos
Ainda vive no meio de nós
Muita gente inclusive que tinha assistido
Foram homens, mulheres e crianças
Que nas pirambeiras ficaram escondidos
Muitos deles não sabem contar
O tanto de gente que tinha morrido
Só encontraram revólver e facão
E casca de bala no campo perdido
O vermelho do sangue dos mortos
Está espalhado para a eternidade
E pra sempre estará na memória
Do povo e da história da nossa cidade
O nativo foi atacado
Mas não assustado com o sururu
A batalha cruel foi travada
Na cidade santa do Taquaruçu
Alcunha pejorativa dada pelos imperialistas, aos rebeldes e revolucionários de 1835 / 45.
Dispersão de tropa em todas as direções.
Lugar isolado em fundo de campo.
Vila, distrito.