(Edson Copetti)
Por coxilhas e canhadas, as crinas soltas ao vento
Vai o potro em disparada, sem rédeas no pensamento
Ouve os gritos da peonada, oia, oia, pega, pega
E os cascos, batendo firme, levantam poeira e macega
Dali a pouco, um assobio vem cortando o espaço
E os sonhos de liberdade findam na ponta do laço
Escramuça, se boleia, não se entrega sem pelear
Mas a soga do destino já começa incomodar
Mas que sina caborteira deste mundo onde se vive
De que adianta céu e campo se não se pode ser livre