Relíquia
(Guilherme Collares)
Interpretação Juliana Spanevello
F C7
Estância velha, trago n'alma um breve santo que herdei
F
Da raça xucra dos que vieram te trazendo até aqui
C7
E cada pedra e cada grota contam sonhos do que foi
F
Um tempo lindo que tranqueia cabresteando meu sentir.
F Bb C7
Estância velha, em cada bota trago huellas de sofrer
F
Nos muitos riscos das esporas, que a saudade me deixou
Bb C7
E nas cambotas tenho a marca dos tropeiros - que passou -
F
Mas a memória reculuta a alma antiga do meu ser.
Mas sei que um dia, irá
A raça bugra dos campeiros renascer da fé;
Que o mundo novo não apaga o que ficou pra trás
Bb C7 F
E a estância antiga - como um sonho - viverá!
Bb C7
Mas sei que um dia, irá
F
A raça bugra dos campeiros renascer da fé;
Bb Dm Bb C7
Que o mundo novo não apaga o que ficou pra trás
Bb C7 F
E a estância viverá!
F C7
Estância velha, emalo a sorte ao poncho pátria do sentir,
F
Nesta saudade de outros tempos que nem sei bem explicar;
C7
E ao trote largo deste tempo em que ninguém sabe quem é,
F
Somos consciência da verdade que contigo, há de ficar!