Parceira querida patroa do rancho
Por ti me desmancho e me bate a vontade
De cevar o mate pra matear contigo
Que hoje eu te preciso pra matar saudade
Eu venho judiado dessa dura lida
E só encontro guarida no calor dos braços teus
Nosso amor é grande, mais que o infinito
Vejo no meu rancho tudo mais bonito
Me destes um piazito, presente de Deus
//refrão
Chinoca faceira, flor do meu rincão
Chama que incendeia a nossa paixão
É fruta madura com jeito criança
Seu olhar balança o meu coração
Dentro do meu peito já virou raiz
Amor de verdade que eu sempre quis
Se estou ao teu lado fico enamorado
Louco apaixonado e sou mais feliz
Acalenta a alma, me perco em teus braços
E até meu cansaço se vai como um rio
A lua reflete teu olhar ardente
Teu corpo quente me aquece do frio
Aponchado em dois fica pra depois
A prosa e o mate que me trouxe a ti
Quero teu carinho, cama de pelego
Pois tenho vivido longe do sossego
E do teu achego eu só tenho aqui
//refrão
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Amparo, encosto, auxílio, proteção