(Fabrício Vieira/Paulo Marinho)
Não perco pra potro xucro o meu trono e os arreios
Gosto de sentir a força na maula de um corcoveio
Não existe tempo feio no lombo de um aporreado
De mango e rédeas na mão meu prazer é amansá-lo
Malacara e frente aberta que bufa em volta de um rancho
Bagual que nunca se entrega nos meus arreios amanso
Domar potro xucro é a minha devoção
De rédeas na mão me sinto um rei
Xucro e caborteiro, animal desconfiado
No lombo do aporreado, foi assim que eu me criei