Letra: alcy cheuiche / nilo bairros de brum
os galhos, regendo o vento, balançam no temporal
atado pelo buçal, um potro estira o cabresto
molhando a melena moura, o velho peão caseiro
se atarefa no terreiro guardando trastes de arreios
É uma cena de campanha repassada em poesia
pedindo uma melodia com acordes de bandona
e uma guitarra crioula de ventre bem manuseado
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza
firmando a barra da saia num jeito meio apressado
rosto de chuva lavado, maria recolhe a roupa
invocando santa bárbara, a velha guarda o machado
temendo que algum mandado venha lhe fazer seu pouso
É uma cena de campanha repassada em poesia
pedindo uma melodia com acordes de bandona
e uma guitarra crioula, de ventre bem manuseado
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza
e a tormenta vai embora, assim no mais, como veio
acalmando o sarandeio dos ramos mexendo a brisa
o sol rebrilha nas folhas, recomeça toda a lida
o velho estilo de vida que eu juro que ainda existe
É uma cena de campanha repassada em poesia
pedindo uma melodia com acordes de bandona
e uma guitarra crioula, de ventre bem manuseado
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza
no abraço apaixonado de um cantor pedindo vaza