"Tudo que eu preciso para viver
Eu tenho aqui no meu rancho
O sistema é bruto as a vida é boa mesmo assim."
Levanto cedo pra cevar meu chimarrão
Este é o dilema da vida aqui no rincão
O gado berra como quem chama pra lida
E a saracura faz alarme no capão
O meu cavalo bate cola e se estremece
E a galinhada da galhada logo desce
Sorvendo o amargo eu repenso a minha vida
E o catecismo ensina a primeira prece
{refrão}
Esse é o dilema do meu sistema gaúcho
Um galpão velho sem luxo completa o visual
Sistema bruto do Rio Grande primitivo
Faço questão tenho vivo esse meu jeito bagual
//2x
Há quem me chame ser gaúcho ultrapassado
Criar cavalo e o apego com o gado
Mas eu contesto, campo é a minha vida
E o campeirismo, tradição do meu estado
Me dão licença vou me recolher pro rancho
E o meu ala dependurar neste gancho
De manhã cedo eu começo nova lida
Pois meu rebanho não foi feito pra carancho
//refrão 2x
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.