Na mataria dos novos
Iam apartando as toras
Para formar a balsa
Qual um rodeio de tropa
Lá no remanso do rio
Os troncos esperavam mansos
De sinuelo, as corticeiras
Ajoujadas c´os cipós
Os balseiros esperavam
A enchente do Jacuí
Emparelhar as barrancas
Afogando os sarandis
Parceiro, chegou a hora
De mostrar o teu valor
Largando a tropa de toras
Na correnteza do corredor
Pra balsa não estourar
Firmes nos remos rezando
Lá se foram rio abaixo
Entre gritos de upa e vamos
Pra balsa não estourar
Firmes nos remos rezando
Lá se foram rio abaixo
Entre gritos de upa e vamos
Vamo, vamo, turma, segura, pega pra direita, vamos lá, vamo. Força, força, turma, vamo.
Nos corcovos das corredeiras
Balseiros viravam ginetes
Aguentando o pulo das toras
Agarrados nos porretes
No tombo do pau-a-pique
Só algum cerne restou
Ficou pra contar a história
Da balsa que arrebentou
Só quem venceu o Jacuí
Volta pras casa contente
Reunir tropa de toras
Pra tropear n´outra enchente
Só quem venceu o Jacuí
Volta pras casa contente
Reunir tropa de toras
Pra tropear n´outra enchente
Nos corcovos das corredeiras
Balseiros viravam ginete
Aguentando o pulo das toras
Agarrado nos porretes
No tombo do pau-a-pique
Só algum cerne restou
Ficou pra contar a história
Da balsa que arrebentou
Só quem venceu o Jacuí
Volta pras casa contente
Reunir tropa de toras
Pra tropear n´outra enchente
Só quem venceu o Jacuí
Volta pras casa contente
Reunir tropa de toras
Pra tropear n´outra enchente
Letra: Beto Jordani
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Coletivo de militares e de bovinos.
Queda.