Pedro Neves, João A. Pretto, Martim Angnoleto
em xucra bailanta de fundo de campo
o fole e tranco vão acolherados
o índio bombeia pro taco da bota
e o destino galopa num sonho aporreado
polvadeira levanta entre o sarandeio
e é lindo o rodeio de chinas bonitas
quem tem lida dura e a idéia madura
num trago de pura a alma palpita
(atávico surungo de chão batido
xucrismo curtido na tarca do tempo
refaz invernadas de ânsias perdidas
e encilha a vida no lombo do vento.)
faz parte do mundo do homem campeiro
dançar altaneiro no fim de semana
o gaúcho se arrima nos braços da china
e cutuca a sina com um trago de cana
basta estar num fandango do nosso rio grande
pra ver que se expande esse elo gaúcho
esta pura verdade que não tem idade
É a nossa identidade agüentando o repuxo
(refrão)
(solo de gaita sobre segundo verso) (2x)