Larguei a china cheio de razão
E achei que não ia sofrer com isso
Depois o tempo foi mostrando aos poucos
Só meio louco se larga um cambicho
Era briguinha virou tempestade
E hoje a saudade mora aqui comigo
A gente inventa essas lambança atoa
Tava numa boa e virou castigo.
(Quero voltar pro meu velho rancho
E eu me desmancho pela prenda amada
Se ela me der uma colher de chá
Recomeço já de alma lavada)
Com sentimento a gente não brinca
É assim que trinca relação de amor
Depois o taura sente que não entende
E se arrepende ao perder sua flor
Chinoca linda me dê esperança
Só de lembranças não posso viver
Meu coração tá virado num trapo
Vê seu retrato e sonha com você.
(Quero voltar pro meu velho rancho
E eu me desmancho pela prenda amada
Se ela me der uma colher de chá
Recomeço já de alma lavada)
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Intriga, embrulhada, enredo.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Vivente que se pode recomendar.