Quando eu saio a camperear no meu bragado de luxo
A peonada se cochicha ali tá indo um gaúcho
E no pealo do dia de cucharra sobre o lombo
É na destreza de um taura que o rio grande vem nos ombro
(E o quera tem que ser bom pra viver cá na campanha
Toreando a carcaça às ganha e escorando uma de canha
Quem sabe a lida campeira traz a sorte falquejada
Que se criou em galpões e se fez nas madrugadas)
O índio mais caborteiro senta a espora no ouriçado
Na doma destes ventenas fica em cima o mais penteado
Com o campo por testemunha e a tradição por querência
Segue no osso do peito o orgulho de uma consciência
Nem com fumaça nas ventas o galponeiro se achica
Pois traz no poncho da alma a verdade que acredita
Quem embuçala a saudade na maciota do peito
Sabe que o tranco de um galo mora no braço direito
Ato de arremessar o laço (ou sovéu) e por meio dele prender as patas do animal que está correndo e derrubá-lo. Existem muitos tipos de PEALO, entre os quais:
Colher tosca, de madeira ou de chifre. Pealo atirado sem rebolar o laço (ou sovéu).
Vivente que se pode recomendar.
Animal manhoso e infiel, velhaco.
Adestramento.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Andadura lenta dos eguariços.