Quem sabe por conta de rédeas na mão
Firmar no estribo e meter seu cavalo
Às vezes não sabe atacar pela frente
E entender certamente estas coisas que falo.
Eu compro a parada, mas jogo por mim
Que o osso do culo também bota sorte
Que cusco por manso não late pra o dono
Nem perde o entono quem tem santo forte...
É meter o cavalo, a razão que se perca
Quem sabe se amanse na primeira sova
Igual a um cambão de porteira alambrada
Que a deixa espichada só enquanto for nova.
E quando um paysano não sabe o que fala
E assim, légua e pico, só diz o que pensa
De certo contesta o bom fio de uma faca
Por aço e alpaca não vê diferença.
Aprende quem quer com as voltas da vida
Se cansa na espora quem gira a roseta
É feito boi manso depois que se solta
Vem pastar na volta cuidando a carreta.
Eu sei, pasto verde não é pra matungo
E que a coisa por boa não dá em macega
Mas quem não tem lado nem marca borrada
Se amansa por nada e o estribo não nega.
Se tenho verdades não são todas minhas
Mas tenho confiança em cavalos domados
Em quem toca a vida com jeito e tenência
E entende a ciência entre manso e cansado.
O contrário da SORTE no jogo da tava (osso).
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Espaço seccionado numa cerca.
Medida do sistema sexagesimal.