Como é lindo o meu rio grande
Quando rompe a madrugada
Canta o galo no poleiro
E berra um touro na invernada
Rincha um pingo na cocheira
Com saudades da manada
Como é lindo o meu rio grande
Quando rompe a madrugada.
A perdiz pia no campo
Quero-quero na canhada
Um yandu lá na restinga
E o socó lá na forcada
Uma manada de ganso
Fazendo uma barulhada
Como é lindo o meu rio grande
Quando rompe a madrugada.
Late um cusco no terreiro
E peru dá gargalhada
Lá no moirão da porteira
Grita a coruja enfezada
É o hino da natureza
No bico da passarada
Como é lindo meu rio grande
Quando rompe a madrugada.
Por de trás da mata grande
Some a lua prateada
Está na hora do levante
Do patrão e da peonada
Uns encilham seus cavalos
Outros tratam a bicharada
Como é lindo o meu rio grande
Quando rompe a madrugada.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Afetivo de cavalo de estimação.
Coletivo de éguas (de cavalos, é TROPILHA).
Vale, baixada entre coxilhas.
Vegetação mixta nas margens de vertentes.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Palanque de cerca; palavra de origem tupy-guarany, que significa: madeira.
Espaço seccionado numa cerca.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.