O cancioneiro se foi por certo a outra missão
Deixar o pago chorando não era sua intenção
Por isso deixou sua alma em cada verso e canção
Do cancioneiro Zé Mendes lembro os bailes de campanha
Onde as muchachas se enfeitam e a rapaziada se assanham
Se tocasse o Para Pedro eu já tava coringando
Escolhia a mais bonita recordo a Comadre Chica
Que dançava requebrando
(Com saudades do Zé Mendes hoje teu povo se esbalda
Na homenagem que o Rio Grande lhe presta em Esmeralda)
Quem chegasse de carancho dançava com mulher feia
Com papo de três caroços pra mim roubar a fazendeira
Nessas surpresas da vida as lembranças de mim não sai
Onde anda meu benzinho que me deixou sem carinho
Saudades que vem e vai
(Com saudades do Zé Mendes hoje teu povo se esbalda
Na homenagem que o Rio Grande lhe presta em Esmeralda)
Recordo o baile de rancho no rodeio em Vacaria
Onde a Última Lembrança nos deu sua biografia
Em versos suas canções percorrem o mundo inteiro
As coisas do meu rincão pois isso é integração
Do eterno cancioneiro
(Com saudades do Zé Mendes hoje teu povo se esbalda
Na homenagem que o Rio Grande lhe presta em Esmeralda)
Lugar em que se nasce, de origem
O osso do jogo-do-osso.
Vila, distrito.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Lugar isolado em fundo de campo.