Rastro comprido se perdendo ao longe
Em uma viagem e não mais voltar
Velha carreta que forjou minha vida
E uma saudade que me faz chorar.
Cenário tosco que encantou meus olhos
Quando recém eu começa andar –
Cresci gritando com meus bois de canga
Talvez por isso eu aprendi cantar.
Rastros de sonhos, trastes esquecidos
Minha carreta, junta de bois –
Imagem viva em minha mente .
E uma cantiga a preservar nós dois!
Por quantas vezes carreteei meus sonhos
Ma transportando pra grande cidade –
Sem perceber que um carreteiro pobre
Pode ser rico de felicidade!
Minha carreta que foi rumo e história
Hoje é um adorno de enfeitar jardim –
Eu só consigo carretear lembranças
Nesta saudade que está viva em mim!
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Jugo de madeira que serve para cangar bestas (bois).