(Angelo Marques/Ricardo Marques/Léo Ribeiro)
É triste matear solito
Rondando quartos de lua
Um céu ponteado e bonito
Um vento que vem da rua
E o tempo passa ao tranquito
Trazendo saudades tuas
Meus mates são diferentes
Não correm de mão em mão
Têm gosto de amor ausente
Têm ervas de solidão
Velhas lembranças que a gente
Não tira do coração
Por coisas sem importância
Por falar sem ter pensado
Eu sofrenei tuas ânsias
De viver sempre ao meu lado
E agora sofro à distância
Sorvendo um mate lavado
Meus mates são diferentes...
Se tenho alma aragana
Se nunca ergui o meu ninho
É porque achei buerana
A vastidão dos caminhos
Mas arde em mim esta chama
De ter que matear sozinho
Meus mates são diferentes...