(Letra e Música: Miro Saldanha)
Eu, quando criança, contava estrelas
No meu mundo encantado;
Namorava uma e sonhava ir vê-la,
Num cavalo alado;
E, na tua ausência, me fiz caminhos
Rumo ao sonho de infância;
Deixei mate pronto e o sabor dos vinhos,
Pra beber distâncias.
REFRÃO
De andanças, perdi as contas;
Dos sonhos, o que será?
Da estrada, juntei as pontas;
Por isso, voltei pra cá!
Mas sei que o destino aponta
Pra onde o amor está;
Se eu deixar a mala pronta,
Eu saio cedo e chego cedo lá!
Mas o vento frio já varreu, da estrada,
Todas as folhas mortas;
E o sol me mostrou as tuas pegadas,
Bem na minha porta!
E quando o sabiá cantar, no salso,
Cantos de primavera,
Eu vou partir, de novo, em teu encalço;
Pra ser como era.
REFRÃO
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Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.