(Angelo Marques/Ricardo Marques/João Alberto Pretto)
Quando a saudade se adona
Da silente noite nua
A velha gaita chorona
Embala o canto charrua
No galope das guitarras
Se entrelaçam sentimentos
E o canto solta as amarras
No timbre xucro dos ventos
Tradição, braseiro vivo
Na voz de guapos galpões
Mesclando seu telurismo
Com as cordas dos corações
Quando cutuca segredos
Coração apaixonado
Traz no galope dos dedos
Carinhos desencilhados
No matiz doce da aurora
Vem o galope do vento
Pra ser cancheio das horas
Na ronda dos sentimentos
Tradição, braseiro vivo...