O açude, veja o enigma
Que o céu reflete nas águas
Um velho lembra o passado
De alegrias e mágoas
Um velho lembra o passado
De alegrias e mágoas
Dos minguados pobres pobres
Na guaiaca desgastada
Do pelego que foi cama
Da poeira que foi estrada
Do pelego que foi cama
Da poeira que foi estrada
(Refrão)
Memórias de um velho peão
Marcadas pela existência
Um dia foram verdades
Hoje são reminiscências
(Repete o Refrão)
Do rancho hoje tapera
Despovoado de matizes
Lembrando vivem quimeras
Reabrindo cicatrizes
Da china que foi paixão
Apaixonadas andanças
Do seu cavalo alazão
Sempre vivo na lembrança
(Repete o Refrão)
Do fogo que já foi lenha
Da lenha que já foi mato
Do trigo que dava o pão
Do pão que hoje é bromato
Do trigo que dava o pão
Do pão que hoje é bromato
Do poncho velho campeiro
Que envelheceu como abrigo
Do cachorro, um ovelheiro
O seu verdadeiro amigo
Do cachorro, um ovelheiro
O seu verdadeiro amigo
(Repete o Refrão 2x)
Um dia foram verdades
Hoje são reminiscências...
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.