De: Omair Trindade
Brasil grande do sul
Fogão de pátria e de nativismo
Junto a pia do batismo
da crioula tradição
O ronco do chimarrão
na prece tradicional
Lembro do tempo imperial,
aqueles tempos passados
De tantos filhos enjeitados
do Rio Grande imortal
Tempos de pátria e peleia
tempos de luta e clarim
Rubim, a lança o capim
e a gauchada peleando
E as vezes fico pensando
porque hoje não é assim
Será que o guasca morreu
por traz de alguma fascina
Será maldição de china
olho grande mal olhado
Já chega de indagação!
O Rio Grande é permanente
Nos lampejos dos tição.
Então, então revivo a minha memória
Ouço rufares de patas
no solo da pampa grande
Barulho de freios, tinidos de espora,
gritos de guerra, toques de clarim
E eu falo e mostro
um pedacito da nossa história